Existe um sentimento introjetado em nós, cultivado até mesmo antes do nascimento. É nele em que se baseiam todas as nossas principais tralhas emocionais. É o centro das crenças que nos impedem de enxergar, de seguir adiante na nossa evolução como ser humano. Eis o sentimento de CULPA.

Gera separação, preconceitos e impõe responsabilidades altamente nocivas em nós mesmos e nos outros. Se fizemos alguma "coisa errada" é preciso achar de quem foi a culpa. Se crescemos sem alguma virtude, foi culpa de nossos pais. O Brasil está na situação tal porque é culpa do presidente, dos políticos, do próprio povo. Se a criança quebrou sem querer o vaso chinês da dinastia Ming, a culpa foi dela.

Coisa mais fácil do mundo é transferir a responsabilidade de nossos atos para a coisa ou pessoa mais próxima e nos isentar de qualquer "punição". Um dos culpados mais usados é o MalA culpa é do Capeta! Foram entidades malignas que colocaram todas essas dificuldades e enfermidades na minha vida. Foi fulano, foi ciclano, foi beltrano. Vamos deixar nas mãos de deus. Algum deus pode nos castigar, algum deus pode nos salvarE, afinal de quem é a culpa?

Essa reflexão é a alternativa de ver a questão como observador e não como vítima ou participante do jogo. Quando reconhecemos que tudo que acontece de bom e de ruim em nossa vida é responsabilidade só nossa, fica mais fácil de entender e resolver certos problemas.

Há muito mais poder dentro da gente do que se pode imaginar. Gosto muito de pensar que somos os Messias de nós mesmos. Pode haver até culpa religiosa dentro de você que está travando todos os seus poderes. Já desfiz de várias culpas que me impediam de Ser. É como uma corda que amarra suas tralhas.

Você pode até estar pronto pra jogá-las todas fora, mas esqueceu-se dessa corda te impedindo de chegar até a lixeira.


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