Em nome de todos os brasileiros compassivos com a vida humana - independente de nacionalidade, política, religião ou qualquer outra abordagem sectária - gostaria de dizer que a maioria dos brazas se autorepresentam como irmãos de qualquer ser humano do Planeta. Pode até não parecer, mas nosso DNA é tão miscigenado que contém todas as nações. Não tem como negar isso! Veja por este autor que escreve o texto. Descendente direto de japoneses, indireto de italianos e índios. Acho que nem é preciso dizer que todo brasileiro tem um pé na Africa né? O verdadeiro brasileiro é tão neutro como a bandeira de Rondônia está para a bandeira da Ucrânia.

Apesar de tudo isso, não me vejo mais como um brasileiro apenas. Sou cidadão do mundo, habitante do Planeta Terra. O mundo entrou num estágio irreversível de união geo-genoma-humanitária. Somos seres humanos não mais diferenciados por espaços geográficos ou cor de pele. Quem não aprendeu isso ainda é apenas por ignorância, falta de informação e estudo sobre si mesmo. Às vezes bate esse sentimento de impaciência com o velho mundo. Mas preciso me lembrar sempre de dar atenção ao novo mundo do qual várias pessoas estão trabalhando para construir. Trabalhadores da Luz. E não tem nada de puramente espiritual não hein! É gente que nem a gente que trabalha em empresas que não visam só o lucro. Gente que se importa com o outro de forma genuína. Gente que fala a verdade e não tem agendas ocultas. É gente que está acima do ego controlador.

Em meu intercâmbio de inglês estudei com irmãos da Ucrânia, Rússia e Bielorússia. Que saudade de um tempo que foi muito divertido, uma troca de experiências incrível, onde o objetivo era aprender uma língua em comum. Apesar de ter sido por pouco tempo percebia a união entre eles, os três países em coisas simples durante as aulas. Um reflexo de um verdadeiro senso de humanidade. Aprendi muito. Talvez seja essa uma das maiores lições que levamos da vida aqui na Terra. Viver numa pequena sala a experiência de compartilhar nossos mundos. De fora das questões políticas e do poder existem apenas cidadãos dispostos a compartilhar suas vidas da melhor maneira possível. Desejando uma linguagem em comum para poder conhecer o outro, a cultura do outro, o sentimento e a maneira de pensar sobre como tornar a vida mais feliz. Muitos viajantes não ligam muito para as coisas materiais porque sabem a riqueza que acumulam dentro de si com as coisas imateriais. Daí é simples. Não precisam fazer guerras para tomar posse de territórios alheios. Eles tem livre acesso aos territórios do coração de cada país. Mútuo e recíproco.

Neste momento, tornar a vida mais feliz seria trazer a paz. Apoiar a preservação de cada vida humana preciosa. O coração é o que importa. Coração não tem nação. Conquiste o coração e conquistará o maior território do Universo! Gratidão e Paz.

Com amor,
Rica Saturno

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