Muitas pessoas acreditam que quem sai por aí viajando pelo mundo em busca de aproveitar a vida, ou para fazer um sabático, ou ainda para ser nômade digital, é pai-trocinado por alguém. Não tem nada disso. A maioria dos que viajam com um certo propósito trabalharam e trabalham muito para conseguir manter seu sonho transformado em realidade.

Nada de errado com quem é patrocinado por alguém, mesmo sendo seus próprios pais. Pelo contrário, que tem este suporte pode agradecer e muito, pois o caminho pode ser mais fácil. E não deixa de ser um recurso para ir mais longe. O problema é quem não faz uma coisa nem outra. Mesmo o papai bancando não sai da zona de conforto e muito menos com sua própria coragem. E aí o que resta é virar crítico da vida alheia vendo a vida passar como espectador, ou seja, não terá muita história pra contar de sua própria vida. E o que não é a vida senão um compartilhar de nossas histórias?

Meu caso prático! Eu e minha parceira, vendemos apartamento, carro, cancelamos contas de supérfulos, coisas que não usávamos ou não eram assim tão necessárias também foram vendidas ou doadas. Enfim, o objetivo era único: vir para a Nova Zelândia. E não medimos esforços, e muito menos poupamos "recursos". Sendo bem direto: Nem sei se estarei vivo amanhã, para que acumular coisas materiais em nome de uma suposta garantia de sei lá o que...

As experiências de convívio, amizades, e até mesmo as dificuldades tem valido muito, ou melhor, não tem preço. Se nossos pais soubessem o quanto valeriam estas experiências, eles nos bancariam sim. Eles bancariam nossas viagens e não nossa faculdade! Se um dia eu tiver um filho, vou preparar uma poupança pra ele viajar. Mas se ele quiser fazer faculdade a escolha será dele, e eu lavarei minhas mãos rs...

Agora, outros viajantes e sabaticantes conseguiram ter suas viagens patrocinadas. E aí entra aquela hora de se falar com orgulho que foi patrocinado. Porque se você tem uma ideia para o mundo fique atento porque ela pode ser patrocinada sim, caso faça a diferença para a vida das pessoas. Não é marketing nem sorte. É o caminho natural da vida: ideias que beneficiam pessoas e melhoram nossas vidas correm sérios riscos de serem bancadas por alguém, inclusive que você nunca viu! Então destralha a gaveta das suas ideias, vai que é uma dessas.

Mas se não teve o pai-trocínio nem o patrocínio, o jeito é ser o mais criativo e econômico possível e botar a mão na massa para colocar os seus sonhos para se transformarem em realidade. Seja um sabático, uma volta ao mundo, uma mudança de país. Seja o que for, tenha certeza de que se for genuíno não há outro resultado, vai dar certo!


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