Foi-se o tempo em que carro era sinônimo de status. Bom, pelo menos nos países mais desenvolvidos do globo. Infelizmente, no Brazil, carro ainda é sonho de consumo de muita gente. E claro, não é por isso que precisamos ser mais um cidadão enfadonho a transformar seu sonho em pesadelo no trânsito caótico da cidade.

Há três meses vendi meu carro para reduzir gastos e tentar usar o transporte público, uma ação minimalista e sustentável ao mesmo tempo. Vou contar aqui esta experiência.

Meu último emprego ficava aproximadamente a 20km da minha casa. Ou seja, rodava 40km por dia, cinco vezes por semana. Fora os percursos aleatórios como: passar numa farmácia, no mercado etc.

Junto com os km rodados durante fins de semana e eventuais viagens (no Distrito Federal tudo é longe) gastava um valor considerável de combustível. Somando prestação, manutenção periódica, impostos, seguro, taxas de estacionamento e lavagem dava mais da metade do meu salário na época! Na prática é trabalhar para pagar um carro.

Você pode achar um exagero, mas some ainda multas por falta de vaga, estresse constante no trânsito, custo com franquia de seguro e você vai chegar a conclusão que o automóvel é que te move e não você. Existe uma falsa liberdade por trás desta ilusão de independência que um carro pode trazer. Te conto no próximo post, o assunto é pano pra manga.

rica


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