Celulares velhos, carregadores, cabos e fios "que um dia podem servir", aparelhos obsoletos, um walkman de fita k7. Caramba, quanta tralha! Garanto que assim como eu você tem alguns desses itens na gaveta, escondidos pela casa e acumulados numa caixa empoeirada.

Quando percebi a quantidade exagerada de caixas durante a última mudança de endereço, me livrei de quase tudo. Um cabinho aqui, outro adaptador ali. Ainda tenho um roteador wireless que está guardado. Não tem mais utilidade porque o modem da internet faz o trabalho. Em breve vou destralhá-lo também, seus dias estão contados.

A indústria segue uma ideia criada - de propósito - que consiste na obsolescência perceptiva. Traduzindo: o consumo interminável de tralhas. O vídeo do pessoal da Story of Stuff Project explica tudo.

Tive muitos celulares e há três anos estou com o mesmo. E mesmo assim não uso metade dos recursos que ele tem. Já tive vontade de ter um iPhone, mas me recuso a pagar um preço tão absurdo por um treco eletrônico desses que é praticamente descartável a cada 6 meses. Acho muito dinheiro gasto em status. O valor do smartphone não equivale ao seu custo-benefício. Soma-se a isso a bendita qualidade das operadoras brasileiras e pronto! É um negócio da china não comprar um iPhone!

Vida longa aos celulares inquebráveis! E lembre-se: descarte estas tralhas eletrônicas em locais apropriados. São altamente tóxicos!


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