Literalmente, como diz o Dr. Joe Dispenza, "se você quer mudar sua realidade, você vai precisar mudar sua personalidade. Porque nossa personalidade cria nossa realidade" - ele diz. E isso constatei em mim mesmo. Acontece que quando você faz isso, pode perder muita coisa. Perde amigos, família, relacionamento, casamento, oportunidades, coisas materiais e muito não imaginamos. Pouquíssimas pessoas estão dispostas a renascer dentro da própria vida. Não apenas por medo ou conveniência, mas principalmente, porque não fomos educados para fazer isso. Fomos educados não para sermos livres; fomos educados para seguir scripts de uma vida formatada. Nada de errado. Apenas um estilo de vida ultrapassado, penso. Muitas pessoas estão felizes assim e acham ruim quando falo sobre isso. Zona de conforto... ainda. Se for seu caso, não leva a mal. É só minha visão. E para tirar a dúvida avalie sua vida e pergunte se está mesmo feliz com o que tem feito com ela. Se sim, esse texto pode não ser útil. Agora, se não, te convido a ir junto numa viagem até o alívio do desapego.
Descobri ainda que o minimalismo não é simplesmente um estilo de vida. Minimalismo é uma porta de entrada para a espiritualidade.
Deixei o projeto estacionado e também o livro do qual trataria do assunto do desapego, em 2017. Depois ainda investi em seguir outras direções com o projeto e a marca Destralha. Não deu certo. E assim, no meio de perdas consecutivas em muitas áreas, me mantive recluso para colocar as coisas no seu lugar. E acabei descobrindo muito mais do que imaginei. Descobri que sou um empata desde o nascimento, percebi minha mediunidade e uma força interior inesperada. Descobri ainda que o minimalismo não é simplesmente um estilo de vida. Minimalismo é uma porta de entrada para a espiritualidade. Pensa comigo. Se abrimos mão das coisas materiais nos tornamos mais leves e sutis. Esta sensação de leveza nos torna mais atentos as coisas imateriais, do coração e do espírito. Ou seja, aquilo que sabemos que existe mas não podemos ver, tocar ou carregar. E se você está no caminho minimalista e ainda sente que falta algo, digo que esse algo pode ser a espiritualidade. Sem misticismo, é sua intimidade com a própria energia que te dá vida. Cheguei a conclusão de que o minimalismo me direcionou a espiritualidade que me faltava.
Apesar de todo o meu desapego, hoje tenho um grande amor por estar vivo aqui em nossa bela casa chamada Terra. Compreendi a simbiose material e espiritual. Por isso, não me tornei uma pessoa espiritualmente religiosa, abnegada ao extremo ou fui para um mosteiro passar alguns anos de meditação. Poderia ter feito isso, vontade era o que não faltava. O caminho da paz interior também pode ser viciante. E por incrível que pareça é um caminho sedutor! O minimalismo tem um objetivo muito espiritual. Como cuidar do espírito do Planeta, por exemplo. Aquilo que o mantém vivo dando tantos frutos e bênçãos pra nós. Se tudo que anima a matéria é algo invisível e imaterial, aí está o sentido de destralhar os excessos e tornar tudo mais fluído e leve.
Agora, minha proposta não é só um mergulho no mundo espiritual para viver em reverência ao que é Divino, é um mergulho horizontal na ciência para nos levar a este encontro com a espiritualidade. Não desejo ficar no misticismo, mas fazer o "misticientismo". Uma abordagem que traz o aspecto místico para o científico, para que a gente possa trilhar um caminho convergente entre estas vias. Não vias de mão única, mas vias de mãos dadas.
Foram tantas coisas que aconteceram desde 2014 até hoje! Quase 7 anos de hiato deste projeto que agora retomo com outra perspectiva. É a mesma visão inicial: o desapego. Agora, depois de ter tido tempo focado em mim, em meus próprios excessos e tralhas, o foco é o outro. É o outro que eu puder ajudar a remover as camadas que ofuscam sua luz. Assim, como no exemplo tão falado do avião, se você não colocar a máscara em si mesmo antes e fazer o trabalho, não poderá ajudar o próximo. Eu tentei fazer isso e não rolou. Muitos continuam tentando assim também e a gente vê que não rola mesmo. Não é nada pessoal, é condicional. E assim, agora está faltando oxigênio nos pulmões, dificuldade de respirar, porque não nos cuidamos primeiro. Então veio, de repente, tudo de uma vez. E meu desejo é proporcionar alívio na vida de todos.
A vida tem muitas surpresas e perde a graça se não tiver a caixa para a gente abrir e se surpreender com os presentes que o Universo pode oferecer.
O caminho do desapego, do minimalismo é árduo e ousado. Mas o alívio que traz nos faz continuar com prazer de viver a cada dia mais inabalável, mesmo no meio desse caos. Muito trabalho pela frente e eu trabalho cada vez mais consciente na jornada. A diferença é que consegui ter um vislumbre da minha centelha divina e isso traz uma felicidade ímpar! Faz uma grande diferença você, realmente, ter uma consciência quase literal de que se é parte de Deus. Agora sei que é o momento certo para retornar. Não forcei nada, e estou seguindo a intuição, o coração. No caminho que trilhei durante este tempo, aprendi algumas soluções que agora compartilho para que outras pessoas também possam caminhar com mais leveza. Soluções além da caixa, e com a caixa. Dentro e fora da caixa. A vida tem muitas surpresas e perde a graça se não tiver a caixa para a gente abrir e se surpreender com os presentes que o Universo pode oferecer.
Sob grande pressão e as altas temperaturas da vida, nos lapidamos para nos tornar quem somos de verdade. Somos diamantes raros de alta preciosidade.
Meu raro, minha rara, bem-vindos de volta ao Destralha!
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