Nós seres humanos somos muito frágeis. Somos praticamente o único animal que precisa de cuidados ao nascer, do contrário morremos. Benditas sejam as mulheres por ter a fragilidade como algo comum. Homens são a mesma coisa: frágeis! Mas, formam cascas grossas para esconder suas fragilidades. E isso não tem nada a ver com masculinidade ou excesso de testosterona. Somos frágeis. Os homens são frágeis porque o ser humano é assim, frágil por natureza. Assim como a existência é dual (frágil e forte), somos assim também. Então, se assumimos somente as nossas forças e não nossas fraquezas, estamos fadados ao desequilíbrio, ao extremo onde a vida padece. Por isso as clínicas de cardiologia estão repletas de homens, não de mulheres. Há uma recusa da incrível virtude que é a fragilidade. Quando eu me vejo frágil me encontro sensível. E assim posso perceber coisas que não percebia antes. Percebo o humano que é o Ser mais elevado do Planeta. Mais do que isso, quando me vejo frágil entro em estado de aceitação e de não-resistência. Estados de permissão e fluxo. Um homem que aceita sua fragilidade se equilibra com as forças do Universo. O poder da sensibilidade que a fragilidade nos traz é transformador. É esse poder que nos faz reconhecer o outro como irmão. Reconhecer que não é preciso ser agressivo para ser reconhecido... É um poder que emana energias positivas! Energias amorosas e curativas! A força criadora precisa se tornar ainda mais feminina. Parece contraditório, mas o masculino precisa se tornar mais feminino. Existe tanta beleza nisso! Quando o homem perceber que o verdadeiro poder está na vulnerabilidade e na fragilidade estará sendo mais viril que nunca, o vigor estará mais potente que antes, e o domínio será o domínio da compaixão, da igualdade e do amor. Às vezes, pode parecer difícil de acreditar, mas este mundo será o lugar do amor. Paz! Gratidão.

Photo by Markus Winkler on Unsplash

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