Olha pra fora, vê a natureza, então esquece de si mesmo. Logo depois, olha pra dentro, e então perceba que você não é nada mais que um canal para o fluxo divino. Tudo o que você acha bonito, sagrado, dadivoso...rs só é porque foi você mesmo que qualificou assim. Eu vejo uma montanha maravilhosa e fico achando que ela é assim por si mesma... Mas na verdade são nossos olhos que criam estas realidades. Imagina. Quando nós humanos ainda não habitávamos este planeta, a montanha era apenas uma montanha. Um macaco nunca qualificaria a montanha de maravilhosa, muito menos um dinossauro kkk. Um dia um homem das cavernas percebeu algo diferente e começou a se afeiçoar pela montanha. Ela ofereceu a ele abrigo e proteção contra os intempéries da natureza. Aí tudo mudou. Subia a montanha e sentia-se poderoso. Conheceu o ego. Habituado a descer os vales, começou a evitar e desmerecer as profundezas. Logo, qualificou como insólito esses belos e verdadeiros abismos. Agora, ele havia criado a dualidade. Começou a se opor ao que era negativo e assim deixou de se amar 100% e amar a Terra 100%. Aconteceram tantas coisas depois e depois, e chegamos até aqui. Ainda com muito senso de dualidade, certo e errado; muitas cobranças sem fundamento. Desde que se inventou o tempo! Que se retorne ao início de tudo. Só que, com uma grande diferença: o poder da consciência. Olha, veja o bem, crie o positivo e apenas deleite-se no mundo novo que nos espera.

Photo by Sven Brandsma on Unsplash


Post a Comment

Postagem Anterior Próxima Postagem