Já fui simpatizante do consumismo. Cheguei a ter um dos primeiros celulares e por isso me achava "o importante". As pessoas andavam com aquele tijolão e era o maior status. Felizmente, meu lado "comunista" sempre falou mais alto. E apesar disso, as vontades de comprar coisas de marca sempre me rondavam. Foi programado nas nossas cabeças o mantra "quanto mais se tem mais bem sucedido é". É cultural, fomos educados assim. Isso é uma máxima quase global.

Tive a sorte de ser interessado desde a adolescência em conteúdos questionadores destas culturas, digamos. Apesar de formado em publicidade, nunca gostei de vestir camisetas com escritas em inglês ou com logomarcas estampadas de forma propagandística. Quando criança eu adorava arrancar todos os rótulos das garrafas de cerveja e latas de achocolatado. Sem nem saber o porque. Irônico, não?!

Pois então, decidi ser minimalista há quase dois anos atrás enquanto buscava respostas para as minhas questões existenciais. Quando eu pensava que deveria existir um jeito mais significativo de viver além desse modo de vida onde se acumulam coisas - uma vida de consumismo baseada na obsolescência. A maioria das pessoas vivem em função do consumo. O resultado é que elas estão cheias de vazios emocionais.

O minimalismo vai muito além da redução de coisas desnecessárias. Ele é uma forma de autoconhecimento que vai em direção ao que te faz mais feliz. O objetivo é este! Focar toda a sua atenção para o essencial para ter uma vida de significado. A matemática do "menos é mais" é isso: Menos coisas desnecessárias é igual a mais experiências vida. Viver ao invés de obter.

Decidi ser minimalista porque quero ter uma vida verdadeiramente plena. Porque descobri que este é o estilo de vida que sempre quis viver. É simples. Você vai entender ao longo de cada postagem no blog.





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